Os bancos estão estimulando a utilização de cartões virtuais em compras pela internet para proporcionar mais segurança aos seus clientes e coibir as fraudes pela internet. Os cartões virtuais são, geralmente, de uso único, ou seja, ele não pode ser reutilizado, funciona com “espelho” do cartão de crédito principal. Nesta matéria explicaremos como funciona o estorno em um cartão virtual, independente do emissor e bandeira.
O estorno de uma transação em um cartão virtual segue os mesmos princípios de um estorno de um cartão físico, a diferença é que o cartão virtual é um espelho do cartão principal e, geralmente, só pode ser utilizado em uma única compra. Caso alguma transação seja estornada, o estorno será registrado normalmente em seu cartão de crédito principal, independente da data em que a solicitação for feita.
O emissor do cartão vai identificar automaticamente quando um estorno for feito em um cartão virtual já gerado, sendo assim, lançará o crédito na fatura.
Note que o estorno, por padrão, pode demorar até duas faturas subsequentes para acontecer, esse é o prazo médio. Em algumas compras o estorno é registrado na fatura subsequente (na atual caso ela ainda não esteja fechada); em outras ele chega a demorar até três meses.
O Itaucard do Banco Itaú é um dos emissores do cartão virtual de uso único. O cartão gerado pelo APP só pode ser utilizado em uma única compra nas próximas 48 horas – contado a partir da data de emissão via aplicativo.
A ideia do cartão virtual é justamente proteger o consumidor nas compras pela internet. Como o plástico é de uso único, fica impossível reutilizá-lo. E, em caso de fraude, a administradora sabe exatamente em qual site as suas informações podem ter sido captadas. Lembre-se de que grandes empresas já tiveram dados de clientes roubados, o que inclui até os números de cartões de crédito.
Usar o cartão virtual também torna o processo de aprovação da transação mais segura, quando o emissor e a loja virtual percebe que você utilizou um cartão virtual fica mais segura quanto a identidade do comprador, pois para emitir o cartão virtual é necessário passar por um processo de validação do aplicativo – O Itaú, por exemplo, só emite o cartão virtual em aparelhos cadastrados pelo titular e só após a digitação do token (chave de segurança).
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